Tempo
O Tempo foi outrora um cavalo,
Com certeza, um cavalo possante,
Branco … tão branco e luzente
Que ninguém conseguia olhar … e vê-lo.
Que corria sempre a seu ritmo,
Não se incomodando com quem ia à frente.
Nunca teve ninguém que o domasse,
Tais rédeas, não permitia.
Deve ter existido quem tentasse,
Mas de lá … bem não sairia.
Existiu quem o marcasse
A ferro e fogo, lápis ou pincel.
Mas também ele deixava marca,
A marca do seu casco,
Por onde quer que passasse,
Bem profunda e fiel.
Consentia, a quem o acompanhasse,
Sentar no seu dorso,
Mas só permitia, a quem o amasse,
Agarrar na sua crina!
O Tempo foi outrora um cavalo,
Com certeza que foi … mas já não o é …
É o Tempo que conhecemos.
Pouca gente consegue marca-lo,
E parece quase nunca deixar marca!
É este … o Tempo que mal conhecemos.
Ventura, Paiol
(09/08/2004)
Com certeza, um cavalo possante,
Branco … tão branco e luzente
Que ninguém conseguia olhar … e vê-lo.
Que corria sempre a seu ritmo,
Não se incomodando com quem ia à frente.
Nunca teve ninguém que o domasse,
Tais rédeas, não permitia.
Deve ter existido quem tentasse,
Mas de lá … bem não sairia.
Existiu quem o marcasse
A ferro e fogo, lápis ou pincel.
Mas também ele deixava marca,
A marca do seu casco,
Por onde quer que passasse,
Bem profunda e fiel.
Consentia, a quem o acompanhasse,
Sentar no seu dorso,
Mas só permitia, a quem o amasse,
Agarrar na sua crina!
O Tempo foi outrora um cavalo,
Com certeza que foi … mas já não o é …
É o Tempo que conhecemos.
Pouca gente consegue marca-lo,
E parece quase nunca deixar marca!
É este … o Tempo que mal conhecemos.
Ventura, Paiol
(09/08/2004)

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